Saulo Krichanã Rodrigues's blog

Artigo: Novo impulso às Concessões e PPP - Porque não vai dar certo

Neste início de 2013 o governo federal resolveu ser mais proativo e procurou desferir um ataque mais frontal aos investidores privados do país e do exterior em busca da retomada de confiança nos diversos projetos de Concessão e de PPP que lançou (ou relançou) no ano passado.

Artigo: Como aumentar os investimentos públicos sem endividamento

No Brasil, a manutenção dos ganhos reais dos salários aliada às desonerações de custos e despesas sobre a produção – da queda do juro real e da TJLP aos impostos incidentes sobre a folha de pagamentos, e à iminente redução do custo de energia – mantém a demanda aquecida, compondo um quadro que estimula a retomada dos investimentos, tal como já se observa na elevação das taxas anualizadas dos indicadores de produção, que indicam uma tendência de alta nos agregados de produtos, estoques e renda esperados para 2013.

Artigo: Para 2013, mais ousadia nos formatos das PPP para a Saúde

O ano de 2012 se encerra com uma expectativa bastante promissora para a expansão dos investimentos para formação de ativos na área de infraestrutura de transportes em geral (com o anúncio das novas concessões e PPP nas áreas de estradas, ferrovias, portos e (novos) projetos a serem desenvolvidos no setor aereoportuário), além das PMI que serão apresentadas nas áreas de mobilidade urbana (com metrô e trens urbanos e regionais, incluindo interligações com o futuro TAV), e a continuidade dos investimentos nas áreas de saneamento básico e geração de energia através do tratamento de resíduos sólidos.

Artigo: As Concessões (Plenas, Administrativas e Patrocinadas) em perspectiva histórica

Até o final do ano de 2012, com a divulgação do que o Governo propõe para o setor de portos, será possível avaliar em seu conjunto o impacto que o desenvolvimento de projetos nas áreas de infraestrutura poderá trazer para a economia.

Artigo: Desafios a serem enfrentados para a maior utilização das PPP

Com a divulgação dos dados sobre os investimentos nos portos e aeroportos, o déficit visível de infraestrutura econômica no país deve atingir perto dos R$ 300 bilhões (somado ao R$ 133 bilhões demandados para estradas e ferrovias).

Se computada a este montante a demanda pelo atendimento das carências reprimidas da infraestrutura social e urbana – nas áreas de saúde, educação, saneamento, sistema viário, meio ambiente, tratamento de resíduos e outros –, a demanda por certo seria equivalente ao PIB do país.

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