Joaquim Levy e Nelson Barbosa, indicados a, respectivamente, Ministro da Fazenda e do Planejamento no segundo mandato da Presidenta Dilma Rousseff, indicaram ontem, em suas primeiras declarações oficiais, que reforçarão o papel das concessões e parcerias público-privadas (PPPs) nos próximos anos.
De acordo com Joaquim Levy, ao comentar que a taxa de poupança no Brasil tem sido baixa: "Não faltando oportunidades de investimento no Brasil, especialmente se dificuldades regulatórias, burocráticas, assim como possíveis incertezas, forem superadas, e na medida em que mecanismos como as concessões de infraestrutura se expandirem, nossa prioridade tem que ser o aumento dessa taxa de poupança". Adicionalmente, o indicado a Ministro da Fazenda sinalizou que o mercado de capitais terá um papel mais importante, complementando o sistema bancário, diante do desafio de aumentar a taxa de poupança.
O indicado a Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa afirmou que procurará desenvolver e ampliar as PPPs, assim como as fontes alternativas de financiamento de longo prazo. Disse também que dará "continuidade ao processo de melhoria da eficiência do gasto público, mediante a modernização da gestão e a avaliação de custo e benefício dos diversos programas de governo, em colaboração com os demais Ministérios".