Foi defendida recentemente na Escola de Economia de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a tese cujo título é "Competição política faz bem à saúde? Evidências dos determinantes e dos efeitos da privatização dos serviços de saneamento básico no Brasil".
O autor, Carlos César Santejo Saiani, com foco nos serviços de abastecimento de água e coleta de esgoto, conclui que as "privatizações foram adotadas como estratégias políticas, com o propósito de reduzir a discricionariedade de eventual sucessor político, o que se depreende da maior probabilidade de privatização à medida que eleva o risco eleitoral".
Foi possível detectar também uma estratégia de redução do escopo de atuação dos governos estaduais, apontada pela maior probabilidade de privatização em Municípios nos quais os prefeitos não pertencem a partidos da coligação dos governadores de seus Estados.