Foram instaurados dois inquéritos no Parlamento de Portugal com o objetivo de analisar a "contratualização, renegociação e gestão de todas as parcerias público-privadas do setor rodoviário e ferroviário".
Os objetos dos inquéritos, que estão vinculados a uma mesma Comissão Parlamentar de Inquérito, são:
A CPI pretende analisar o modo como os projetos foram estruturados, licitados e renegociados. Segundo os parlamentares envolvidos, as renogociações entre setor público e concessionárias "têm agravado, pelo menos no curto prazo, os encargos financeiros para o concedente (ente público), em virtude da necessidade de se proceder à reposição do equilíbrio económico-financeiro dos contratos".
Ainda segundo a documentação disponível, "O que ocorreu em todas estas renegociações, foi a passagem do risco de tráfego da concessão dos parceiros privados para o Estado, deixando o Estado de pagar em função do tráfego das vias, e passando a pagar um montante fixo anual às concessionárias. Em suma, os privados passaram a receber, sem risco, um montante fixo por cada via, e o risco de tráfego ficou todo do lado do Estado, via cobrança de portagens".
Os trabalhos devem ser concluídos no segundo semestre e as análises envolverão:
A pauta do inquérito sobre os setores ferroviário e de saúde é bastante similar (veja aqui).