O atual clima político, econômico, fiscal e empresarial no Brasil sinaliza desafios para que diversas atividades possam ser realizadas. Fala-se em “crise” como expressão que, a despeito de ter múltiplos significados, resume um estado de coisas complexo. De algum modo, todos nós observamos algumas consequências do atual cenário em diversos âmbitos de nossas vidas.
O Tribunal de Contas da União (TCU) publicou semanas atrás sua decisão sobre a legalidade do convênio de cooperação técnica entre o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) e a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP).
Notícias publicadas no jornal O Estado de São Paulo (“Para fazer caixa, construtoras põem ativos à venda”) e no Valor Econômico (“Em crise, Engevix estuda venda de aeroportos, hidrelétricas e estaleiro”), ambas de 7 de janeiro, revelaram que grupos econômicos com origem e presença na indústria da construção e que foram mencionados nas investigações da “Operação Lava Jato”, a saber OAS, Engevix e UTC, poderão avaliar a venda de alguns de seus ativos para mitigar desafios financeiros de curto prazo.
A Presidenta Dilma Rousseff iniciará nos próximos dias seu novo mandato e, recentemente, foram divulgados os nomes dos indicados para as funções de Ministro da Fazenda e do Planejamento, Joaquim Levy e Nelson Barbosa, respectivamente.
Houve alguns comentários e análises nos últimos dias sobre os impactos da operação “Lava Jato” no mercado de obras públicas e de parcerias público-privadas (PPPs) ou concessões. Este artigo se dedica ao debate sobre os efeitos das investigações no mercado de PPPs.