O estreitamento fiscal e a elevada alavancagem das grandes empresas nacionais não são problemas novos quando se discute o cenário dos investimentos em infraestrutura: eles apenas têm sido jogados para debaixo do tapete, como tantas outras questões estruturais que rondam a economia brasileira.
Há pouco mais de uma semana foram definidos em primeiro turno os governadores de treze Estados para os próximos quatro anos. Entre 2011 e 2014, diversos Estados foram bastante ativos no que diz respeito às parcerias público-privadas (PPPs) e a manutenção de carteiras de projetos ativas em âmbito estadual é um fator essencial para que este modelo de contratação continue sendo considerado na agenda do setor público brasileiro como alternativa para o gasto público e a implementação de políticas.
No debate sobre a necessidade ou não de se promover um choque fiscal na economia brasileira, comparam-se dados sobre o endividamento líquido do país, em relação ao seu produto interno bruto.
Já em 2003, ano do decantado apagão, e pela tradição que sempre manteve na discussão e no encaminhamento de soluções para as questões de políticas públicas, o Instituto de Engenharia de São Paulo (IE) realizou um Seminário alertando para o estresse hídrico a que a região metropolitana de São Paulo estava sendo severa e sucessivamente submetida.