Já estão sobre a mesa pelo menos dois dos principais pontos que precisam ser equacionados para se avançar na discussão sobre a contribuição das concessões e das concessões sob PPP no financiamento dos projetos de infraestrutura no país.
Uma boa parte das análises sobre o que deve ocorrer com a economia nacional a partir de 2015 acena com a necessidade de que se criem condições para que se desperte o decantado “espírito animal” daqueles que fazem o produto crescer via o investimento.
O estreitamento fiscal e a elevada alavancagem das grandes empresas nacionais não são problemas novos quando se discute o cenário dos investimentos em infraestrutura: eles apenas têm sido jogados para debaixo do tapete, como tantas outras questões estruturais que rondam a economia brasileira.
No debate sobre a necessidade ou não de se promover um choque fiscal na economia brasileira, comparam-se dados sobre o endividamento líquido do país, em relação ao seu produto interno bruto.
Já em 2003, ano do decantado apagão, e pela tradição que sempre manteve na discussão e no encaminhamento de soluções para as questões de políticas públicas, o Instituto de Engenharia de São Paulo (IE) realizou um Seminário alertando para o estresse hídrico a que a região metropolitana de São Paulo estava sendo severa e sucessivamente submetida.