O governo federal fixou em R$ 133 bilhões a primeira tranche dos recursos demandados para superar boa parte dos gargalos existentes na infraestrutura rodoferroviária nacional: mais precisamente, R$ 42 bilhões em rodovias e R$ 91 bilhões no sistema ferroviário (60% dos montantes a serem investidos em 05 anos).
No enfoque de complementação setorial adotado (nas bases do plano de metas dos anos 50), ainda falta detalhar os investimentos em portos e aeroportos, assim como na malha hidroviária que se deseja há tanto tempo articular.
Com a recente decisão de se promover a desoneração fiscal dos impostos incidentes sobre a parcela de investimentos que compõem a receita operacional das SPE estruturadas pelos Concessionários Privados nos Projetos de Parceria Público Privadas (PPP) – que se soma a um cenário de desoneração financeira ampla que vai desde a redução dos juros reais à diminuição da taxa de juros de longo prazo da economia, a TJLP – abre-se uma oportunidade importante para se articular os assim chamados Fundos de Parceria Público Privadas (os FIP PPP).
Em fevereiro de 2012, o Plano Real fez 18 anos: completou a maioridade legal, mas ainda carecia sinalizar se já havia alcançado a maioridade funcional metaforicamente retratada pelo nascimento de pelo menos um dos quatro dentes do siso, que normalmente aparecem entre os 16 e os 20 anos de idade.
Na foto de encerramento da Reunião dos BRICS em Nova Delhi ficou difícil não fazer um contraponto com as reuniões que os países mais desenvolvidos têm realizado para tratar de suas agruras.
Os sorridentes cinco líderes do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se ufanaram pelas projeções que os colocam como “motores” do crescimento mundial e pela rápida recuperação que tiveram após a recidiva da crise mundial, em 2008.
O PPP Brasil tem noticiado o aumento do lançamento do número de editais voltados a mobilizar recursos para investimento em infraestrutura social, através de PPP sob a modalidade das concessões administrativas.